Havia cheiro de mulher nova na casa
Riscos de giz no chão e escrituras na parede
Havia um mistério novo, sem dúvida
Algo além dos livros, dos bilhetes cifrados
Além da cozinha com hálito de café frio
Ele percebia: o sono é promessa de esquecimento
A única coisa a fazer é abrir todas as janelas
Todas as portas, consertar o telhado, cortar a grama
Imaginar: as fortalezas são maquetes de Sol
Nenhum brilho pode ser admirado sem ser confrontado
Ela era batalha
Guerra, trincheira, arame farpado
Seriam os sentimentos, muros: portões!
As convicções, medos: territórios!
A espera sempre foi um relógio atrasado em pulsos de gigantes.
Absorve a fragrância que o mar devolve.
Hoje.
Agora.
[jb]
quinta-feira, junho 28, 2007
domingo, junho 03, 2007
Hebdomática
Olhar
O bom do desejo é seus arredores.
Pensar
Cruzou a rua e fugiu do destino. Errou.
Agir
Seria inconveniente esconder os braços.
Tocar
Um simples carinho amassa algo mais do que a roupa.
Beijar
De que colisão estamos falando?
Sentir
Não chovia. Um vapor subia da terra e regava as plantas.
Continuar
Não presta olhar diretamente para o Sol.
[jb]
O bom do desejo é seus arredores.
Pensar
Cruzou a rua e fugiu do destino. Errou.
Agir
Seria inconveniente esconder os braços.
Tocar
Um simples carinho amassa algo mais do que a roupa.
Beijar
De que colisão estamos falando?
Sentir
Não chovia. Um vapor subia da terra e regava as plantas.
Continuar
Não presta olhar diretamente para o Sol.
[jb]
Assinar:
Postagens (Atom)