Havia cheiro de mulher nova na casa
Riscos de giz no chão e escrituras na parede
Havia um mistério novo, sem dúvida
Algo além dos livros, dos bilhetes cifrados
Além da cozinha com hálito de café frio
Ele percebia: o sono é promessa de esquecimento
A única coisa a fazer é abrir todas as janelas
Todas as portas, consertar o telhado, cortar a grama
Imaginar: as fortalezas são maquetes de Sol
Nenhum brilho pode ser admirado sem ser confrontado
Ela era batalha
Guerra, trincheira, arame farpado
Seriam os sentimentos, muros: portões!
As convicções, medos: territórios!
A espera sempre foi um relógio atrasado em pulsos de gigantes.
Absorve a fragrância que o mar devolve.
Hoje.
Agora.
[jb]
quinta-feira, junho 28, 2007
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4 comentários:
Erguer uma bandeira branca,
abrir as janelas,
escancarar os portões,
botar a baixo todos os muros
E deixar que tome conta dos territórios.
é assim que deve ser...
Bj
grande, como sempre"!
Jb, este site: http://blogs.arcosdigital.com/magazine/, tá caçando escritores. Pensei em você. :) se tiver afim, manda pra mim uns textos e um breve currículo.
abrasços
Rubens
bom dia maré.
fragrante!
pulso fremente.
_______________beijoooooooooooo.
(piano)
quase um ouvir das ondas....
ai ai
beijo
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