Um dia sem nexo
delira na sombra
do espírito inquieto
A fagulha do tempo presa no canto do olho
o ponteiro parou sua escalada às 2:50
O sol nunca toma café-da-manhã
enquanto o paladar do homem
só sente a anarquia dos sonhos
Na língua, a palavra cega
Na boca, a desordem das lágrimas
(luzes em cacos de porcelana)
[jb]
sábado, abril 19, 2008
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Um comentário:
Substanciais e essenciais teus poemas. saudades aqui.
abraços
Rubens
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