segunda-feira, março 05, 2007

Àgua do céu não é chuva

Naquele dia não havia territórios
apenas ar
arte
artifício
artimanha
artificialidade de parte alguma: um blue qualquer.

Olhava o céu
(sombra de futuro)
na cerca de manhãs-nuvens quadriculadas
enquanto o espírito do tempo
(cúmulo-nimbo de rpm's)
pairava na poça d'água
aguaceiro
aguardente
água-menina
água-rio-de-riacho-catarata: um H2O-vapor.

[jb]

5 comentários:

Anônimo disse...

...:))))))))))))))

entendo!


aguaceiro. de palavras. que acendem q.q.torpor.


_____________entendo que é sempre genial re.viver-Te.

_________________abraço.


(Piano)

linfoma_a-escrota disse...

É nessas alturas que perfilo hologramas
interiorizando toda a magnificiência de
permeio calibre, como cera extroVertida
acrescentamo-nos aos electrões visíveis
pouco preocupados com dietas empinadas,
esbrachejam pelo assalto à memóriarreia
seleccionadora da imaginação a esquecer.

Mais importante que minha morte é
amamentar líbidos intelectuais a serem-
-vivos, pois nem uniformes nem rugas
têm direito de ameaçar empolgamentos
instântaneos por mexer em vidros embaciados,
uma migalhinha de 2c-B faria abrir teu troar
amarrado aos decertos riscos do mau-senso.

Talvez terror às vezes demais para neuróticos
que nunca enfrentaram prendas com pesadelos,
não entrem em iletracia porque vai passar e
custar a adormecer para depois alterares o
que viste cego, cerziu-se cupidamente, sem
arado ceifaste contendas galáctias no anelar e a
mobília aparenta agora estar confusa, cansada
do som cerebral amordaçado ao corpo aflito e
abraçado à sala-de-convívio-no-ar-livre-purificado,
arranhado-rectângulo, se insististe em pensar nisso.

Sou alguém sem nome, irreconhecível finalmente,
desprendido dos lamirés de latoeiros em estendal
sujeitados a rastrear máscaras demonstrativas de
impulsos nas comédias de reforço que padecemos,
ante o imperialismo esteróide, matamo-nos e
ressuscitamos condecorados de dançarinos mortos,
mas bravos, insignificantes asteróides neo-junkies.

Seja coberto de pulmicort, lama, sabão ou amaciAdor
aceito descobrir pelo método metafísico a euforia
que flutua em ângulos redondos, sem relógio
nem impostos, ai como vos adoro contemplar
displicentes estopinhas, fariseus das flores não
colhidas, vocês suportam acontecer e penhorar,
susceptíveis a contradizeres que confragem
os ensejos por doçuras em surdina e sem crédito,
nada é obrigatório mas vais sentindo os trejeitos.

À margem da alvenaria mastigamos vãs vagens
provenientes da loucura não tendenciada a seguir,
é sua propriedade ser influenciada pelo pingar do
algeroz que funciona como farol e massaja a nuca,
é ser adobe que não afunda, boiando pelas paisagens
até às 7maravilhas que cantam, englobam e aquecem
mãos laser de plenitude bertacarbolina, parece não
ter consistência porque vive do oxigénio que nos
atravessa e aponta para o fio invísivel que seremos.

IN QUIMICOTERAPIA 2004

WWW.MOTORATASDEMARTE.BLOGSPOT.COM

Anônimo disse...

água.menina


menino de água....pura.




ysa----Piano.

Anônimo disse...

vapor também... rega.
que saudade de te ler...
beijo

isabel mendes ferreira disse...

até logo Água. Pura.



_________________obrigada. por seres.

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