domingo, junho 15, 2008

Ferrovia

Cochila nos dormentes o hábito sonâmbulo.
Viver é voltar.
Um vagar-vagabundo.
Uma espera inútil por locomotivas sem horários.

Em tempos modernos só há confiança em pés vacilantes.
Tudo que é preciso já está escrito em seu caderninho de anotações.

Um trem respira aqui dentro.
Estou louco.
Movido.




















[jb]

4 comentários:

Cláudio B. Carlos disse...

Opa!

E daí, como vão as coisas?


Grande abraço,

*CC*

Rubens da Cunha disse...

muito bom, no aguardo de seu retorno à poesia :)
abraços

Srta. Coisa disse...

"viver é voltar"
gosto.
beijo

Fran Hellmann disse...

viver é voltar e...
tudo que é preciso já está escrito em seu caderninho de anotações.


Você tem um louco dom de descrever o que sou, o que são, o que somos.


Por onde anda você, meu amigo de palavras?
Saudades sinceras.

Beijo

Google