Respirava a angústia torta.
Sinos de Belém em abalos e badalos
Na catedral dAquele que tudo vê
Transfigurado em preces & soluços
Mordiscava o ar com palavras insalubres
Malabarismos de corpo
Saliva em nó
Petições plagiadas de profetas
Portas fecharam-se, desonradas
Janelas em estalos: cegavam-se
Tijolos transpiravam poeira & pólvora
Há ruína quando chora-se.
Dentro.
Tal qual tanques suando bombas.
Fora.
E toda ruína traz no bolso um lenço branco.
Nunca se sabe.
Nunca se calculou o ângulo de um corpo ajoelhado.
[jb]
quinta-feira, fevereiro 05, 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
JB!
Fiz um post no nosso blog, citando vocês!
Grande abraço!
contudência e delicadeza. gosto muito disso.
Postar um comentário