terça-feira, outubro 06, 2009

Rã cor

O preso preto
amarga amarras marrons
por dois azares azuis

Ele, verme vermelho
amara amarelo
deixou ela de rosto roxo

A puta púrpura
bradou brancos femininos

Mulher de verdes verdades
abriu porta de lilás liberdade
gritando desgraçados degradês

Enquanto arranha paredes
em cinza cinzas
Na feira ela compra
laranjas (bem) alaranjadas

Um comentário:

Alberto Ferreira disse...

Que beleza poeta.
Continuas a brincar (ou colorir) muito bem com as palavras.
Um abraço.

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